Imagem: "Niamh and Oisin", P.J. Lynch. |
e um manto marrom de seda pura,
coberto de lantejoulas dourado-avermelhadas,
cobria-lhe os sapatos até a relva.
Uma argola dourada pendia
de cada caracol amarelo dos cabelos dourados;
os olhos azuis, claros e límpidos
como gotas de orvalho sobre a relva.
Mais vermelhas que a rosa das faces,
o rosto mais belo que o cisne na onda,
e mais doce que o mel a escorrer no vinho tinto
o gosto de seus lábios balsâmicos.
Uma capa larga, longa e macia
cobria o cavalo branco,
encimado por uma linda sela dourada-avermelhada,
E na mão direita ela segurava a rédea de pontas douradas.
Quatro ferraduras bem feitas sob as patas,
de ouro amarelo da mais pura qualidade;
Com uma guirlanda prateada na nuca,
não havia no mundo um cavalo melhor.
(Balada do poeta Irlandês Michael Comyn, século XVIII, descrevendo a bela Niamh, filha do Mar, ao se apresentar aos Fianna. Livro "Mitos e Lendas Celtas", Charles Squire)
Via: Druida do Vento
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