tradução do poema retirado de: CANTARINO, Geraldo. uma ILHA chamada BRASIL O paraíso irlandês no passado brasileiro.
Hy-Brazil
The Isle of the Blest
No oceano que esculpe
rochas onde moras,
Uma terra enigmática apareceu,
é o que contam;
Os homens a
consideram uma região de luz e descanso,
E a chamaram de O’Brazil,
a ilha dos Bem-Aventurados.
Ano após ano, na
margem azul do oceano,
A linda aparição se
revelava encantadora e suave;
Nuvens douradas
encortinavam o mar onde ela se encontrava,
Parecia um Éden,
distante, muito distante.
Um camponês, que
ouviu a maravilhosa história,
Na brisa do Oriente
afrouxou sua vela;
De Ara*, a sagrada,
ele rumou para o oeste,
Pois embora Ara fosse
sagrada, O’Brazil era abençoada.
Ele não ouviu as
vozes que chamavam da costa –
Ele não ouviu o
ameaçador rugir dos ventos em ascensão:
Casa, família e
segurança ele deixou naquele dia,
E zarpou para O’Brazil,
distante , muito distante!
Raiou a manhã no mar,
e aquela ilha enigmática
Acima da tênue linha
do horizonte, refletiu seu sorriso;
O meio-dia brilhou
nas ondas e aquela encosta ilusória
Parecia encantadoramente
distante e nebulosa, como antes:
A noite solitária baixou
na rota do viajante,
E pra Ara, mais uma
vez, ele olhou de volta, timidamente;
Oh! Longe na margem
do oceano onde ela se encontra,
Porém, a Ilha dos
Abençoados estava distante, muito distante!
Afoito sonhador,
retorne! Ó, ventos do mar alto,
Levem-no de volta
para sua velha e tranqüila Ara novamente!
Tolo imprudente! Por
uma visão de felicidade e irreal
Permutar a vida calma
de trabalho e paz!
A voz da razão em vão
falou
Ele nunca mais a Ara
retornou;
Anoiteceu no mar,
entre tempestades e garoa constante,
E morreu nas águas,
distante, muito distante!
Para vocês, caros
amigos, preciso de pausa para revelar
As lições de prudência
que os meus versos ocultam;
De como a ilusão do
prazer vista distante na juventude
Muitas vezes seduz um
coração fraco pra além da verdade.
Toda encantadora se
aparenta, como aquela ilha enigmática,
Que até o olhar do
mais sábio é atraído pelo seu sorriso;
Mas, ai do coração
que ela desviou
Do doce conforto do
dever, para distante, muito distante!
Pobre aventurado desamparado!
Em vão pôde
Olhar de volta para a
verde Ara ao longe no mar bravio;
Mas o coração do
viajante tem acima um Protetor,
Que se lembra do filho,
mesmo errante, do Seu amor.
Oh, quem a oferta da
segurança iria refutar,
Quanto tudo o que ele
pede é a determinação de retornar;
Para seguir uma
aparição, dia após dia,
E morrer na
tempestade, distante, muito distante!
Gerald Griffin
*Ara ou Ára é uma antiga grafia das Ilhas Aran, um conjunto
de três ilhas que fica na costa oeste da Irlanda.
Sláinte!
nossa ilha Brasil... ailha de todos os celtólogos brasileiros ! mas Celtológos " e não Celtistas cheios de anacronias e vaidades obtusas ! tudo bem para quem quer ser celtomano ou celtomana.. ai é diferente..porque e da tribno de Dana !!!!! bons guerreiros e sábias mulheres ! Kenavo !
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