quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

The White Lady of the Woods


A Moura encantada, A Senhora de branco, The White 
Lady of Sorrow, The White Lady of the Woods






Etimologicamente "Moura", do celta "marbh" ou "marw", tem raiz em "mare"[1], "mora", "mara" e no significado protocelta que designa "não vivente", "não pertencente ao mundo terreno", "de um mundo não mortal", transmortal, como "Banshee", supra-humana, que ao contrário do que o falso senso comum ibérico atribui numa confusão que vai fazendo escola, porventura alimentado pelo anti-celtismo que tanto fustiga a nossa cultura, não se refere a uma mulher muçulmana, moçárabe, mas sim a uma mulher alva, feérica, "inacessível", onírica, arquetípica, eventualmente imortal, fantasmagórica (inclusive no sentido psicanalítico do termo), "elfica", das "gentes mouras", das gentes invisíveis e mágicas que habitam os bosques, assumidos pelo misticismo folclórico como necessariamente mágicos.



[1] The word "mare" comes (through Middle English mare) from Old English mære, mare, or mere, all feminine nouns. These in turn come from Common Germanic *marōn. *Marōn is the source of Old Norse mara (from which come Icelandic, Faroese, and Swedish mara, Danish mare and Norwegian mare/mara), Dutch (nacht)merrie, and German Mahr. The -mar in French cauchemar ("nightmare") is borrowed from the Germanic through Old French mare. The word can ultimately be traced back to the reconstructed Proto-Indo-European root *mer-, "to rub away" or "to harm".
In Norwegian and Danish, the words for "nightmare" are mareritt and mareridt respectively, which can be directly translated as "mare-ride". The Icelandic word martröð has the same meaning (-tröð from the verb troða, "trample", "stamp on", related to "tread") , whereas the Swedish mardröm translates as "mare-dream".